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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Ritmo.

Minhas muralhas se romperam,
Eu não tenho refúgios para me esconder.
Eu não posso mais lutar, pois eu não consigo enxergar.
E eu sei; Sou como um bastardo egoísta.

Porém minhas intenções nunca mudam,
Não está na hora de mudar.
O seu rosto está apagado
Como mil cartas incendiadas.

Nada foi como eu planejei,
Nada como eu sonhei,
Sem amor, sem glória.
Nenhum herói para nos salvar.


            ...Uma súplica
                 Para um Deus surdo e cego;
                   Deixe a luz se apagar...

                               -Gabriel Vilodre


O Tempo.

E agora eu vejo o tempo me responder
De um modo que me faz sofrer.
Eu poderia ter te abraçado agora,
Mas não consigo te responder lá fora

E eu vejo que o tempo não mudou,
Pois não alterou nada no que eu sou.
E eu não posso tentar me perdoar,
Pois o fato não está em mim em errar.

A noite cai e eu não consigo enxergar
Tudo o que você fez para me cegar.
Pois eu sei que o pior não está por vir,
Pois eu não me recordo de tudo o que eu vivi.

             ...Sob a mentira está o prazer,
                  Sob ela está escondida o teu lazer...

Os capítulos parecem os mesmos,
Você realmente me quer? Para me torturar?
E eu sei que você irá chorar,
Pois eu não vou ligar.

                          -Gabriel Vilodre


Homem.

Não importa a qual lugar eu pertença,
Eu nunca mais irei tê-la em meus braços.
O quão longe minha sanidade esteja,
Eu sempre irei me lembrar de seus lábios
Todas as minhas memórias, frases, promessas
Resumidas em um antigo amor falho.

Não há luz em meu olhar
Não há vida em meus lábios
Não há sombras em meu coração
Não há sentidos em minhas palavras
Não há razões em minhas frases

Eu costumava dardejar o teu nome
Eu nunca quis perde-la
Tu me fazias jovem novamente
Me fazias feliz, novamente.
Não há mais nada que restou
Apenas o eco da solidão dentro de quem eu sou.

                            -Gabriel Vilodre.




Culpado?

Eu sinto falta do teu beijo de "adeus"
Sinto falta de minhas mãos frias e tremulas com as suas
As noites não são mais as mesas
É tudo frio, escuro e sem vida...
Eu ainda espero o dia em que tu iras voltar
Para reacender o sol que falta dentro de mim
Me sinto fútil e em desordem...

Espero uma nova pessoa,
Um novo amor, uma nova solidão.
Eu espero por algo que não irá voltar,
E, eu nunca disse que te esperaria para sempre.

Os sóis se apagam enquanto nós choramos
A lua se aquece enquanto nós nos beijamos
Se ao menos eu pudesse dormir
Para sempre em uma cama de flores
Eu nunca mais teria que me sentir só em minha própria prisão,
Em minha própria solidão.

Então deixes ir esta parte de mim....

                                       -Gabriel Vilodre.